Para o sociólogo André lemos, a cibercultura é nada mais nada menos do que a associação da cultura contemporânea às tecnologias digitais, aliando a técnica à vida social.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
AVALIAÇÃO FORMATIVA POR PORTIFÓLIO NA EDUCAÇÃO ONLINE
De acordo com Behrens (2006, p.104), o portifólio pode ser utilizado com duas finalidades interconectadas, a de avaliação processual e a de registro do processo metodológico. De acordo com Villas Boas (2004, p.53) a avaliação por meio de portifólio se constitui um processo pelo qual o próprio aluno analisa continuamente as atividades desenvolvidas e em desenvolvimento e registra suas percepções e seus sentimentos. Nessa perspectiva, ao possibilitar a participação ativa dos alunos na elaboração e exposição de seu trabalho o portifólio vai ao encontro de uma proposta inovadora que valoriza as múltiplas inteligências dos alunos. Além de se constituir um instrumento de diálogo entre professor e aluno, o portifólio como procedimento avaliativo permite que os estudantes acompanhem o aprendizado e reflitam sobre o mesmo.
INTERATIVIDADE
concebemos que a interatividade ultrapassa qualquer utilização mecanicista das tecnologias. Mais do que tecnologia, trata-se de pedagogia ou metodologia. Ou seja, refere-se à maneira como utilizamos a tecnologia. As tecnologias se prestam a qualquer tipo de utilização, seja para a construção de conhecimento ou para a reprodução. Nessa perspectiva, o diferencial está no uso que o professor faz das tecnologias, na teoria que subsidia sua prática, na metodologia que utiliza.
MAPAS CONCEITUAIS
Quais os benefícios dos mapas conceituais, pensando na aprendizagem colaborativa?
Considero que os mapas conceituais podem contribuir para a aprendizagem colaborativa em duas perspectivas. Primeira, quando possibilitam o acionamento, por parte do aluno, de conhecimentos prévios e o desenvolvimento de outras linguagens que, geralmente, metodologias mais racionalistas não permitem. Em segundo lugar, quando o trabalho com mapas conceituais é feito de forma colaborativa, possibilitando troca, negociação e pesquisa entre os alunos.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
FILME ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA
FICHA TÉCNICA DO FILME
Título do filme: Ensaio sobre a cegueira
Origem da Criação do Tema: do livro de José Saramago de 1995.
Atores principais: Julianne Moore, Mark Ruffalo, Alice Braga, Danny Glover, Gael Garcia Bernal.
Localização da filmagem: São Paulo e Buenos Aires
Produção: Andréa Barata Ribeiro, Niv Fichaman, Sonoko Sakai
Ano: 2008
Duração: 124 min.
Produção: Andréa Barata Ribeiro, Niv Fichaman, Sonoko Sakai
Ano: 2008
Duração: 124 min.
CENA DE MAIOR INFLUÊNCIA OU IMPACTO - JUSTIFIQUE
A cena em que as mulheres vendem o seu corpo em troca de comida. A cena é chocante e demonstra até do que o ser humano é capaz de fazer para defender a vida: vender a dignidade ou deixar todos morrerem?
IDÉIA OU MENSAGEM CENTRAL DO FILME
É preciso educar o olhar para realmente ver.
ENREDO
O vencedor do Prêmio Nobel de literatura, José Saramago, e o aclamado diretor Fernando Meirelles (O Jardineiro Fiel, Cidade de Deus) nos trazem a comovente história sobre a humanidade em meio à epidemia de uma misteriosa cegueira. É uma investigação corajosa da natureza, tanto a boa como a má - sentimentos humanos como egoísmo, oportunismo e indiferença, mas também a capacidade de nos compadecermos, de amarmos e de perseverarmos.
O filme começa num ritmo acelerado, com um homem que perde a visão de um instante para o outro enquanto dirige de casa para o trabalho e que mergulha em uma espécie de névoa leitosa assustadora. Uma a uma, cada pessoa com quem ele encontra - sua esposa, seu médico, até mesmo o aparentemente bom samaritano que lhe oferece carona para casa terá o mesmo destino. À medida que a doença se espalha, o pânico e a paranóia contagiam a cidade. As novas vítimas da "cegueira branca" são cercadas e colocadas em quarentena num hospício caindo aos pedaços, onde qualquer semelhança com a vida cotidiana começa a desaparecer.
Dentro do hospital isolado, no entanto, há uma testemunha ocular secreta: uma mulher (JULIANNE MOORE, quatro vezes indicada ao Oscar) que não foi contagiada, mas finge estar cega para ficar ao lado de seu amado marido (MARK RUFFALO). Armada com uma coragem cada vez maior, ela será a líder de uma improvisada família de sete pessoas que sai em uma jornada, atravessando o horror e o amor, a depravação e a incerteza, com o objetivo de fugir do hospital e seguir pela cidade devastada, onde eles buscam uma esperança.
A jornada da família lança luz tanto sobre a perigosa fragilidade da sociedade como também no exasperador espírito de humanidade.
CONTRIBUIÇÃO DO FILME PARA O ESTUDO DA DISCIPLINA (Meios tecnológicos na ação pedagógica)
A análise do enredo e dos recursos utilizados no filme nos mostra possibilidades variadas de uso dos meios tecnológicos. Além do mais, a reflexão sobre o filme nos trás ensinamentos de vida, despertando a sensibilidade no olhar e visão do todo.
RELACIONE AS CONTRIBUIÇÕES DO FILME À SUA FORMAÇÃO
Como educador, diria que as principais lições do filme dizem respeito à educação do olhar e percepção do que o ser humano é capaz quando tem sua vida ameaçada. O filme é uma demostração da condição humana.
COMENTÁRIOS FINAIS E/OU SUGESTÕES
Este filme é uma boa opção para levar o cinema até a sala de aula. De forma mais lúdica é possível refletir sobre questões fundamentais à educação.
A cena em que as mulheres vendem o seu corpo em troca de comida. A cena é chocante e demonstra até do que o ser humano é capaz de fazer para defender a vida: vender a dignidade ou deixar todos morrerem?
IDÉIA OU MENSAGEM CENTRAL DO FILME
É preciso educar o olhar para realmente ver.
ENREDO
O vencedor do Prêmio Nobel de literatura, José Saramago, e o aclamado diretor Fernando Meirelles (O Jardineiro Fiel, Cidade de Deus) nos trazem a comovente história sobre a humanidade em meio à epidemia de uma misteriosa cegueira. É uma investigação corajosa da natureza, tanto a boa como a má - sentimentos humanos como egoísmo, oportunismo e indiferença, mas também a capacidade de nos compadecermos, de amarmos e de perseverarmos.
O filme começa num ritmo acelerado, com um homem que perde a visão de um instante para o outro enquanto dirige de casa para o trabalho e que mergulha em uma espécie de névoa leitosa assustadora. Uma a uma, cada pessoa com quem ele encontra - sua esposa, seu médico, até mesmo o aparentemente bom samaritano que lhe oferece carona para casa terá o mesmo destino. À medida que a doença se espalha, o pânico e a paranóia contagiam a cidade. As novas vítimas da "cegueira branca" são cercadas e colocadas em quarentena num hospício caindo aos pedaços, onde qualquer semelhança com a vida cotidiana começa a desaparecer.
Dentro do hospital isolado, no entanto, há uma testemunha ocular secreta: uma mulher (JULIANNE MOORE, quatro vezes indicada ao Oscar) que não foi contagiada, mas finge estar cega para ficar ao lado de seu amado marido (MARK RUFFALO). Armada com uma coragem cada vez maior, ela será a líder de uma improvisada família de sete pessoas que sai em uma jornada, atravessando o horror e o amor, a depravação e a incerteza, com o objetivo de fugir do hospital e seguir pela cidade devastada, onde eles buscam uma esperança.
A jornada da família lança luz tanto sobre a perigosa fragilidade da sociedade como também no exasperador espírito de humanidade.
CONTRIBUIÇÃO DO FILME PARA O ESTUDO DA DISCIPLINA (Meios tecnológicos na ação pedagógica)
A análise do enredo e dos recursos utilizados no filme nos mostra possibilidades variadas de uso dos meios tecnológicos. Além do mais, a reflexão sobre o filme nos trás ensinamentos de vida, despertando a sensibilidade no olhar e visão do todo.
RELACIONE AS CONTRIBUIÇÕES DO FILME À SUA FORMAÇÃO
Como educador, diria que as principais lições do filme dizem respeito à educação do olhar e percepção do que o ser humano é capaz quando tem sua vida ameaçada. O filme é uma demostração da condição humana.
COMENTÁRIOS FINAIS E/OU SUGESTÕES
Este filme é uma boa opção para levar o cinema até a sala de aula. De forma mais lúdica é possível refletir sobre questões fundamentais à educação.
INTERATIVIDADE
REFLETINDO SOBRE INTERATIVIDADE
Com a revolução tecnológica o termo interatividade tornou-se assunto da vez. Nessa perspectiva identificamos dois grupos de debatedores, aqueles mais integrados e defensores das tecnologias enquanto propulsoras de relações interativas e outros menos otimistas e críticos em relação às ditas relações interativas.
De acordo com Alex Primo, há uma tendência na contemporaneidade a supor que a relação homem-máquina seja plenamente interativa acreditando, assim, que o feedback reativo seja condição suficiente para o estabelecimento de uma comunicação plena. No entanto, o autor amplia a reflexão e chama a atenção para a existência de duas formas de interação, a mútua e a reativa.
Na interação reativa, programações fechadas sempre levam a caminhos já determinados à priori, caracterizando a relação como determinista e de liberdade cerceada. Embora Alex Primo reconheça que nesse tipo de relação também há interação, ele enfatiza que não se pode admitir que sistemas reativos se tornem o exemplo fundamental de interação. O autor defende que a interatividade genuína acontece no que chama de interação mútua caracterizada por relações abertas, pela visão do todo, liberdade de negociação, criatividade e autonomia dos atores, dinamicidade e desenvolvimento.
A partir da reflexão de Alex Primo, podemos concluir que a interatividade pressupõe relações ativas no processo comunicativo. A interatividade está na possibilidade de participação crítica e reflexiva dos sujeitos, o que implica em esclarecimento sobre os meios e sobre os seus conteúdos.
Em termos gerais, podemos constatar que os meios podem favorecer tanto a pedagogias conservadoras como a pedagogias inovadoras dependendo da maneira com que se usa. O que implica dizer que a interatividade, para além do meio, implica relações entre pessoas. E em um contexto de pouca interação e respeito ao diferenteonde implica em favorecer o encontro, o diálogo e a partilha entre pares.
Com a revolução tecnológica o termo interatividade tornou-se assunto da vez. Nessa perspectiva identificamos dois grupos de debatedores, aqueles mais integrados e defensores das tecnologias enquanto propulsoras de relações interativas e outros menos otimistas e críticos em relação às ditas relações interativas.
De acordo com Alex Primo, há uma tendência na contemporaneidade a supor que a relação homem-máquina seja plenamente interativa acreditando, assim, que o feedback reativo seja condição suficiente para o estabelecimento de uma comunicação plena. No entanto, o autor amplia a reflexão e chama a atenção para a existência de duas formas de interação, a mútua e a reativa.
Na interação reativa, programações fechadas sempre levam a caminhos já determinados à priori, caracterizando a relação como determinista e de liberdade cerceada. Embora Alex Primo reconheça que nesse tipo de relação também há interação, ele enfatiza que não se pode admitir que sistemas reativos se tornem o exemplo fundamental de interação. O autor defende que a interatividade genuína acontece no que chama de interação mútua caracterizada por relações abertas, pela visão do todo, liberdade de negociação, criatividade e autonomia dos atores, dinamicidade e desenvolvimento.
A partir da reflexão de Alex Primo, podemos concluir que a interatividade pressupõe relações ativas no processo comunicativo. A interatividade está na possibilidade de participação crítica e reflexiva dos sujeitos, o que implica em esclarecimento sobre os meios e sobre os seus conteúdos.
Em termos gerais, podemos constatar que os meios podem favorecer tanto a pedagogias conservadoras como a pedagogias inovadoras dependendo da maneira com que se usa. O que implica dizer que a interatividade, para além do meio, implica relações entre pessoas. E em um contexto de pouca interação e respeito ao diferenteonde implica em favorecer o encontro, o diálogo e a partilha entre pares.
Por Vanderlei Siqueira
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